segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Capítulo Especial 01 – Natal

O Natal é o Nascimento de Jesus. Todos nós comemoramos esta data tão especial, e não há porque os Paladanjos não a comemorarem também!

Como tradição em vários lugares do mundo, muitas pessoas se unem para encenar o Nascimento de Jesus apresentando em praças públicas, teatros, escolas, e outros lugares. E um grupo de pessoas se reuniu para assistir uma destas peças, mas antes, passeava pelo lugar. Onde? Você decide, caro(a) leitor(a)! Afinal, o Natal é para todos!


- Aaahhhhh! Que liiiindoo!!! – Disse maravilhada uma garota com o rosto colado em uma vitrine de loja.
- Ai, o que foi, Rosa?
- Olha só, Denambuc! Que Presépio lindo! Olha só!
- Já vi, Rosa, já vi...
- Credo, que animação!
- Já vi bastante presépio pra um dia só com você!
- Há-há, engraçadinho. Não vou deixar você estragar essa noite, tá? Ei! Olha só aquela outra loja! – E correu pra olhar outro presépio.
- Crianças... – Disse Denambuc pra si mesmo.
- Deixa ela, Denam. – Disse Isauro. – É bom a gente ficar contente e esquecer as batalhas de vez em quando.
- É verdade, Isauro. Afinal é Natal!
- É isso mesmo!
- Que lindo, gente! Vem ver isso! – Chamou Rosa.
- Ai, outro presépio.
- Hehehe. Vamos Denambuc.
- Ah, Lucius, até você?
- Como assim até eu? Só você que está com essa cara chateada.
- Verdade. Acho que é melhor você parar de birra ou então vai ver o que é...
- Ta bom, ta bom, Ars! Já parei, já parei! Vamos lá! Cadê, Rosa? Cadê o que é liiindo?
- O que deu em você? Agora ta curioso, é? Tudo bem, olha aqui!

Os outros quatro observavam de longe os dois olhando os presépios enquanto conversavam:
- Então cada um já sabe o que fazer, não é?
- Sei sim, Lucius. – disse Tomoe – mas tenho uma pergunta.
- Sim?
- Será que a gente não está exagerando?
- Acho que não, Tomoe. – respondeu Isauro – Acredito que o que pudermos fazer para que o Natal seja mais colorido pra todos, nós devemos fazer. Com poderes e habilidades especiais ou não.
- É verdade, Tomoe. Não se preocupe, porque nada vai sair errado.
- Que bom, Lucius. – disse ela sorrindo. – Sempre fico muito apreensiva nesses momentos.
- Então vamos. Ei! Rosa! Denambuc! Vamos, está na hora!
- Já estamos indo! Olha, Denambuc! Que lindo aquele ali!
- Ai...

Quando começou o teatro na praça da cidade, os seis ficaram quase no fim do público para que pudessem ver e ouvir todas as reações das pessoas com o espetáculo. A apresentação começou falando de Maria e José, do noivado dos dois, e em seguida para o momento em que Maria estava em casa se preparando para dormir. Neste momento a Equipe Alfa começou a trabalhar: Ars usando seu poder das Trevas fez com que tudo ficasse escuro ao redor do palco e do público, exceto ao redor da atriz que interpretava Maria. Quando escureceu tudo, a equipe do teatro ficou assustada, mas Lucius falou aos corações deles:
- Não temam. Hoje será dada uma ajuda no trabalho de vocês para que tudo fique mais belo. Não temam e ajam naturalmente. Deus está presente e nos enviou para embelezar a peça. E não tomaremos de vocês os louvores do vosso trabalho. Boa sorte.
Então, mais calmamente, os atores continuaram a peça, e o público não percebeu a hesitação. Quando o Anjo Gabriel entrou em cena, as asas de tecido e plumas foram substituídas por asas de luz criadas por Lucius. E todos achavam que um Anjo de verdade estava ali quando a luz vinda dele brilhava fortemente, e diminuiu quando começou sua fala.
- Ave, cheia de graça...
Quando Maria disse seu ‘sim’, e começou a tocar uma música para festejar o momento, Rosa fez com que chovesse no palco algumas pétalas de flores e exalassem seu perfume, maravilhando o público todo.

No momento em que José dormia e o Anjo apareceu em sonhos, Tomoe fez com que água flutuasse ao redor deles para dar a impressão de sonho. E Lucius fez as gotículas de água brilharem e Ars fez tudo ficar escuro novamente e dar um destaque à luz.

No momento em que o menino Jesus nasceu, fez-se grande silêncio, e quando o menino foi erguido, como presente de Lucius, a criança brilhava, dando um aspecto divino ao bebê, e muitas pessoas choraram neste momento, pois tudo era muito lindo. Algumas crianças vestidas de Anjo surgiram cantando um canto de Natal e suas asas também foram feitas de luz.

Quando os três Reis Magos surgiram, uma estrela de fogo criada por Denambuc iluminava tudo acima das cabeças de todos. E quando as caixas dos presentes foram entregues, raios de luz emanavam delas.

No momento da apresentação do menino no Templo, quando o ator interpretando Simeão o tomou nos braços, o menino brilhava novamente, e sorria feliz. Então o menino estendeu a mão direita como se abençoasse, e um raio de luz saiu da mão dele e atingia o público, e os Paladanjos achavam que era Lucius quem estava fazendo isso, mas ele deu um passo à frente, e disse:
- Meu Senhor...!
Os outros olharam para ele de olhos arregalados, e olharam para o menino novamente, e ouviram dentro de seus corações uma voz de criança dizer:
- Meus amados. Que bom que estão aqui.
E choraram de alegria.

Em seguida a atriz interpretando Ana também surgiu e encerrou o teatro dizendo em prantos enquanto erguia o menino:
- Louvado seja Deus que nos enviou seu Filho único para nos salvar! Que a luz de Deus brilhe nos corações de todos nós como este menino brilha agora perante todos! Deus seja louvado pela história que acabamos de assistir e pelos milagres que vimos aqui também! Envolvidos pelos Mistérios do Natal, nunca deixemos de nos alegrar com o Amor de Deus por nós! E que possamos sempre dizer a todos que nos encontram palavras de paz e amor! Um feliz Natal para todos e um Ano Novo repleto de vitórias, alegrias e crescimentos! Que Deus abençoe a todos!

Todo o público em lágrimas de alegria aplaudia grandiosamente o espetáculo. Então fogos de artifício explodiam no céu noturno e com o poder de Rosa, pétalas caíam do céu. E Lucius escreveu ‘Deus ama a todos vocês’ no céu atrás dos brilhos dos fogos.

Pouco depois, quando acabou a peça, os seis estavam na Igreja rezando, lembrando maravilhados dos rostos das pessoas no teatro e no público, e do Menino Jesus que lhes falara ao coração.
- Muitos dizem que o Natal perdeu seu brilho e seu encanto, - disse Lucius – mas sempre se renovará enquanto as pessoas lembrarem do aniversariante.
- Exatamente. - completou Ars. – Por mais que tenhamos cometido pecados durante o ano, Deus nos lembra que seu Filho foi enviado por amor a nós para nos salvar.
- E não adianta desejarmos que apenas nós tenhamos um Natal alegre: – disse Tomoe – devemos passar adiante esta alegria a todos que encontrarmos no caminho da vida.
- Assim, - disse Isauro – o Natal será cada vez mais Feliz. E se tivermos o espírito Natalino durante todo o ano, aí sim o ano será muito feliz!
- Que nunca deixemos esta chama se apagar nos nossos lares e nos nossos corações. – disse Denambuc – Pois Deus nunca se esquece de nós.
- Este é o primeiro Natal que passamos juntos. – disse Rosa - Desejo a todos um Feliz Natal! Que Deus nos abençoe sempre!
- Amém! – disseram os outros, e se abraçaram enquanto o sino da Igreja soava as badaladas da meia-noite, iniciando o Natal.

Fim!

E eu, como escritor de Paladanjos, desejo que Deus abençoe muito a todos vocês neste Natal, queridos leitores e leitoras, e a cada dia neste ano que vem, dando força, coragem e sabedoria para que lutem e alcancem os seus sonhos. Agradeço a todos pelo apoio nesta história e pelos comentários que recebo por este conto, e pelas pessoas que lêem, mas não comentam. Obrigado.
Um abraço fraterno de

Marcelo José dos Anjos.
Bastidores do Capítulo Especial 01

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Capítulo 04 – Equipe Alfa

- Equipe Alfa?
- Sim. Nós Paladanjos estamos divididos em seis Caminhos, e cada um de nós aqui presente é o líder de cada um deles. Somos o Alfa, à frente de todos os Paladanjos. Somos os mais poderosos de nossa Ordem. Eu sou Lucius, Paladanjo do Caminho da Luz, e líder da Equipe Alfa, ao vosso dispor. – e colocando a mão sobre o peito, fez uma reverencia. Os Sóis de seis pontas nas bordas prateadas das mangas, da barra e da gola da túnica brilharam levemente. - E estes são meus amigos e também Paladanjos.
Uma jovem com desenhos de estrelas nas extremidades negras da túnica apresentou-se, seguida dos outros:
- Sou Ars, Paladanjo do Caminho das Trevas, Vossa Santidade.
- Meu nome é Denambuc. Sou o poderoso Paladanjo do Caminho do Fogo. – Chamas vermelhas caracterizavam sua vestimenta.
- Tomoe é meu nome. O Caminho da Água é meu Elemento. – A túnica era decorada com ondas azuis.
- Sou Isauro. Líder dos Paladanjos no Caminho do Vento. – Tornados amarelos adornavam sua túnica.
- E eu sou conhecida como Rosa; meu Caminho é o da Terra. É uma honra estar aqui. – Folhas verdes enfeitavam sua vestimenta.
- Somos os Paladanjos, a Equipe Alfa ao vosso dispor, Papa Leão XV. – Completou Lucius. Neste momento todos eles brilharam como se a luz do Sol se acendesse neles, e cada um com a cor correspondente ao seu elemento.
- “Então os justos brilharão como o Sol no Reino de seu Pai”. – Disse o Papa maravilhado para si mesmo, citando uma passagem do Evangelho.

Do lado de fora, todos imaginavam o que estaria acontecendo dentro da Capela, pois tudo estava acontecendo tão rapidamente, mas ao mesmo tempo tudo parecia estar acontecendo há séculos! A ansiedade tomava conta deles cada vez que ouviam uma voz diferente falando, mas não conseguiam entender nada além de parecer que estavam se apresentando. Por último, uma forte luz brilhou por trás da porta, e alguns raios de luz de várias cores passaram pelos espaços da porta, iluminando o corredor, e tudo pareceu voltar ao normal, pois as luzes apagaram-se. Os que estavam mais próximos da porta ouviram que começaram a conversar, mas não conseguiram entender nada.

- Papa Leão, gostaria de conversar convosco mais tranquilamente ainda hoje.
- Está bem. Eu gostaria de fazer várias perguntas também. Ainda não consegui compreender tudo que está acontecendo aqui hoje. Mas se precisarem de algo, fiquem à vontade, não hesitem em me avisar.
- Obrigado, Vossa Santidade. Agora precisamos ir. Por favor... – disse ele estendendo a mão direita, indicando que fosse á frente.


Quando abriu a porta, alguns cardeais, bispos e padres ainda se encontravam ajoelhados ou sentados no chão, e levantaram-se rapidamente, e mantinham os olhos atentos sobre as seis figuras altas atrás do Papa, que parou alguns metros adiante, e disse.
- Ouçam todos. – A essas palavras, vários outros apareceram dos corredores laterais – Estas pessoas são de grande importância, e quero que os tratem com todo o respeito possível.
- Pessoas? Então eles não são...
- Anjos? – completou Lucius – Sinto decepciona-los, senhores, mas não somos Anjos. Embora possuamos estas asas e estejamos próximos a eles, somos mais próximos de vós do que deles. – E sorriu. Um sorriso perfeito, como os presentes ali nunca tinham visto. Parecia que o próprio Deus sorria para eles.
- Assim será, Vossa Santidade. – Disseram ao Papa, que se voltou aos Paladanjos.
- Ouçam, se não se incomodam, gostaria de rezar na Capela novamente, Senhor Lucius. – Disse o Papa. – Gostaria de colocar meus pensamentos em ordem agora. Acho que ainda não consegui compreender totalmente a grandeza deste momento que vivemos. Mas volto a repetir: fiquem à vontade.
- Claro, como quiser. Agradecemos a hospitalidade, e mais tarde estarei de volta. Com vossa licença, vamos nos retirar agora. – E os seis colocaram juntos a mão direita aberta sobre o coração e fizeram uma reverencia antes de seguir Lucius, dobrando o primeiro corredor à esquerda saindo da vista dos que estavam ali. Ninguém os seguiu.

Então todos correram em direção ao Papa perguntando quem eram eles, o que queriam, o que foram aquelas luzes, e varias outras perguntas que tiveram uma única resposta:
- Em outra oportunidade saberão quem são eles e tudo mais relacionado aos eventos de hoje, que não acabaram. Por enquanto, digo apenas que rezem. Como diz São Paulo, “orai sem cessar”!

Bastidores do Capítulo 04

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Capítulo 03 – A Luz

Quando ouviu tal ordem, por um momento sentiu seu corpo paralisado, mas como se acordasse de repente com um pulo, retomou a coragem e avançou em direção da porta. Segurou na maçaneta, e antes de abri-la, rezou:
- Senhor, o que quer que aconteça quando eu entrar por esta porta, está em tuas mãos. Sempre confiei em Ti, e nunca fiquei desamparado, e sou grato por isso. Guia-me em todos os passos como sempre fizeste. Amém. – E abriu a porta.

A capela, chamada de Capela Menor, era uma sala redonda, com vários bancos, com teto abobadado baixo, e do outro lado da sala, na direção da porta, havia um pequeno Sacrário de madeira branca com as letras entalhadas JHS dentro de um círculo, e a porta dele abria-se ao meio em duas partes. Uma lâmpada vermelha sempre acesa ao lado dele indicava a presença da Hóstia Consagrada. A sala, capaz de acomodar umas 20 pessoas, sempre recebia Padres, Bispos e Cardeais para orações pessoais e era um local de muita tranqüilidade. Muitas vezes o Papa podia ser encontrado ali orando. E naquele momento, havia seis visitantes que haviam acabado sua oração, mas o Papa não os notou naquele momento.

Ao entrar na Capela Menor, por um momento seus olhos se ofuscaram pela forte luz que havia na sala. Não era tão forte quanto há alguns minutos, mas fez alguns padres e bispos caírem no chão ao verem o clarão antes que a porta fosse fechada novamente. Quando os olhos do Santo Padre se acostumaram à luz, ela não parecia mais tão forte, e o que ele viu foi algo inimaginável: o Sacrário estava aberto e de dentro dele vinha a luz que brilhava intensamente, e alguns pequenos raios subiam como se fossem brasas brancas e brilhantes. E dentro dela, brilhando mais que tudo, havia uma Hóstia flutuando no ar. A luz que saía dela pulsava como um coração e era possível ouvir claramente o suave som das batidas. Ao ver tal cena, muitas lágrimas escorriam pelo rosto dele e mesmo desejando cair de joelhos e desviar o olhar para chorar, seu coração sabia que devia ir até lá e não devia desviar seu olhar daquele milagre. Ao se aproximar, ouviu uma voz diferente da que lhe ordenou entrar, vindo da Hóstia:
- Leão, meu servo amado. – A voz era mais forte que a primeira, mas era carregada de doçura e amor, e como se pressionado pelo peso dos pecados, o Papa caiu no chão chorando com o rosto por terra, mas ouviu: - Não se preocupe, sei que seu coração teme a morte ao ver o Senhor, mas peço que olhe para mim. Se teme por causa dos pecados, digo que lhe são perdoados. Mas não lhe perdoarei se não me deixar ver seu rosto.
Sentindo como se sorrissem para ele, o Papa não teve outra alternativa a não ser se levantar com um sorriso de agradecimento e felicidade. Nunca na vida se sentira tão feliz e com o coração tão leve. Olhando para a Hóstia brilhando e pulsando em sua frente, disse:
- Nunca me perdoaria se não olhasse para o Senhor como faço agora, Senhor Jesus!
- Sim, eu sei. Mas peço que não se preocupe com isso, pois espero que possamos nos olhar muitas vezes ainda, antes do fim de sua caminhada na terra. Saiba que tem sido um grande pastor para as ovelhas de meu rebanho, e muito me alegra em saber que tem sido uma pessoa de coração tão bom. Mas digo uma coisa da qual não deve esquecer-se jamais: não deves ter medo, meu amado. Nunca. Lembre-se que eu disse há muito tempo, mas as palavras são muito vivas, atuais e tão verdadeiras quanto estas que digo agora: nada temas, pois estou com você todos os dias. Não o abandono nunca. O caminho é longo, a estrada é cheia de desafios, mas eu o acompanharei. Está muito bem cuidado por meu Anjo da Guarda, e a partir de agora saberá que sempre esteve sob a proteção de meus queridos Paladanjos. A partir de hoje você terá contato direto com eles e espero que possam compartilhar com suas vidas nesta caminha. Eu o amo, Leão. E sempre o amarei. O Espírito Santo o iluminará nas decisões que deverá tomar. Cuide-se bem.
Com estas últimas palavras vindas da Hóstia, ela brilhou ainda mais forte durante um instante, e a porta do Sacrário fechou-se suavemente. O brilho diminuiu e apagou-se. A Capela Menor voltou ao normal e o Papa caiu de joelhos boquiaberto ainda olhando para a portinha do Sacrário. Duas últimas lágrimas rolaram de seus olhos e ele disse finalmente:
- Amém. – Fechou os olhos por um instante, louvou a Deus em seu coração e levantou-se.

De repente deu-se conta de que ao seu redor havia seis figuras, três de cada lado, abaixadas, com o joelho direito apoiado no chão, e a mão direita aberta sobre o coração. De cabeças baixas, direcionados para o Sacrário, havia seis Anjos. Suas asas, dobradas, pareciam tão leves com suas longas plumas que pareciam feitas de luz. Então um deles falou, e era a mesma voz que lhe ordenara entrar:
- Louvado seja nosso Senhor, Jesus Cristo. – e outras vozes responderam:
- Para sempre seja louvado.
Então os seis se levantaram e olharam para o Papa.
- Céus! – Exclamou ele.
As seis figuras eram altas e seus rostos eram sublimes, seus olhares eram profundos e emanavam sabedoria. Vestiam túnicas brancas com desenhos e cores diferentes entre si nas extremidades da vestimenta e em suas cinturas havia um cordão dourado com fios da mesma cor dos detalhes da roupa.
Finalmente o Papa descobriu quem era o dono da voz forte que duas vezes já ouvira, quando o mais alto deles, com detalhes prateados na túnica, disse:
- É um prazer dar-nos a conhecer, Vossa Santidade. Somos a Equipe Alfa dos Paladanjos.

Bastidores do Capítulo 03

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Capítulo 02 – Paladanjos

- Paladanjos? – repetiu o Papa.
- Sim. Na Bíblia Sagrada existem muitos deles: por exemplo, as histórias do Livro dos Juízes: Otoniel, Aod, Samgar, Débora, Gedeão, e outros; todos foram Paladanjos. A Bíblia os nomeia como “salvadores”, “heróis”, ou “juízes”. Mas na verdade eram Paladanjos.
- Sim, conheço essas histórias, mas o que significa este nome?
- O nome vem da junção de “Paladino”, e “Anjo”. Paladinos eram guerreiros irrepreensíveis que lutavam pela justiça. Anjos são os Mensageiros de Deus. Portanto, de modo bem simples, os Paladanjos são guerreiros santos e lutam pela Justiça Divina e levam a Palavra de Deus na Terra.
- Então significa que uma batalha está para iniciar e que homens de valor lutarão e proclamarão a Palavra de Deus? É isso?
- Exatamente. Agora devo ir embora. Há algumas tropas do Inimigo que estão se reunindo na Terra e juntamente com outros Arcanjos devemos derrotá-los antes que se fortaleçam. São poucos, mas são perigosos e incômodos. Ainda hoje você conhecerá os Paladanjos. Eles o ajudarão a dar os primeiros passos nesta batalha e lhe darão mais detalhes. Não deve esconder nada a eles. Quanto a outras pessoas, pode dizer que recebeu minha visita, mas não conte sobre o que lhe falei.
- Está bem. Farei o que me pede.
- Ótimo. E não esqueça: ore sempre. A oração de vocês, homens, é agradável a Deus e pode lhes dar a vitória; sua falta pode custar muitas vidas. Que o Senhor, Deus dos Exércitos lhe abençoe e proteja, Leão XV.
- Amém.
E após vê-lo desaparecer num clarão de luz, o Papa passou o resto da noite em oração no seu quarto ajoelhado no mesmo lugar onde estivera até aquele momento.

Antes do amanhecer, ouviu passos apressados e vozes em direção de seu quarto. Ao chegarem à porta, houve um momento de silencio, e bateram na porta.
- Entre. – disse o Papa.
- Com licença, Sua Santidade. – Disse um Bispo, colocando a cabeça dentro do quarto, mas acaba entrando empurrado por outros Bispos. – Há algo que acaba de acontecer, e que é necessário que o senhor saiba e... O que aconteceu? Parece que não dormiu esta noite. Sente-se bem? Está pálido!
- Estou bem, não se preocupe. – ele se levantou e continuou - Mas aconteceu algo: recebi a visita do Arcanjo Miguel esta noite. – os Bispos ficam agitados e conversam entre si – Acalmem-se. Acalmem-se. Ele nos trouxe um comunicado muito importante, mas este ainda não é o momento de vocês saberem do que se trata. Mas vamos: digam o que aconteceu.
- Bom, isto explica tudo então.
- Explica o que?
- Se o Arcanjo Miguel apareceu aqui, - disse ele olhando para dentro do quarto e em seguida para seus acompanhantes - fica mais fácil de entender o motivo de Anjos terem entrado aqui e estarem agora na Capela.
- O QUE?! Há Anjos aqui?!
- Sim, há seis deles, e...
Antes que o Bispo terminasse de falar, o Papa já estava longe, atravessando o corredor cheio de Bispos e Padres.

Ao se aproximar do corredor da Capela, encontrou vários Padres e Cardeais ajoelhados e chorando pelo caminho na direção da porta da Capela. Mas antes que perguntasse o motivo disso, começou a ouvir vozes cristalinas acompanhadas pelo som de harpas. Elas transmitiam uma paz imensa, como se seus corações estivessem sendo lavados, e não havia como evitar as lágrimas. De trás da porta vinha uma luz, como se ao invés de nascer lá fora atrás das nuvens de chuva, o Sol tivesse escolhido nascer ali. Quando prestou atenção às palavras que ouvia saindo da sala à sua frente, não conseguiu evitar que uma lágrima corresse pelo rosto: eles cantavam em latim o Adoro-te devote, escrito por São Tomás de Aquino. Ele desejou ter chegado ali antes para ouvir todo o hino, mas pôde ouvir apenas o final. Mesmo assim, aquele pequeno coro divino ficaria marcado para sempre no coração dele. Quando terminaram a luz diminuiu, mas ainda brilhava e ouviu-se uma voz forte que disse:
- Papa Leão XV, por favor, entre.

Bastidores do Capítulo 02

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Capítulo 01 – Papa Leão XV

Vaticano. 02 horas e 15 minutos da manhã. Hora local.

Um trovão rompe o silêncio daquela noite quente e acorda o Papa Leão XV. Enquanto ainda se ouvia o ronco do trovão nas nuvens, a chuva começa a cair fortemente sobre toda a cidade. Ele se levanta, e vai até a janela para ver a chuva cair.
- Que chuva! – exclamou ele – E que calor! Nem parece que estamos na Europa!
Perdera o sono, e talvez levasse algum tempo até dormir novamente. Porém, não imaginava que naquela madrugada chuvosa sua vida mudaria para sempre. Um outro trovão ecoa pelo céu, e ele começa a lembrar de sua juventude, quando morava com a família na Costa Rica.
Sua família era muito simples, trabalhavam como agricultores em um pequeno sítio próprio, e sabia que a chuva era muito importante, pois dava às plantas a força necessária para crescerem fortes e saudáveis. E com elas, ele, seus pais e dois irmãos menores poderiam sobreviver e ainda podiam vender um pouco delas. Por isso, desde pequeno sempre foi um grande admirador da chuva.
De repente, um raio cai bem debaixo de sua janela, jogando-o para o outro lado do quarto. Mesmo estando com 78 anos, seu corpo mantinha força e disposição invejáveis, e não se feriu, foi apenas um susto. Mas quando ele se levanta e pensa em ir até a janela para ver o que aconteceu lá fora, suas pernas parecem não obedecer por conta do susto que levou ao se dar conta de que na janela, do lado de dentro do quarto, havia uma pessoa. E por causa da luz fraca que vinha lá de fora, não se podia ver mais nada além do contorno de um corpo humano com grandes asas que pareciam feitas de luz e iluminavam um pouco o quarto. De onde teria saído aquela figura alta, que facilmente passaria dos dois metros de altura? Apesar disso, havia algo que o impedia de ter medo, e sentia paz e segurança ali.
- Quem é você? – perguntou ele.
- Sou o Arcanjo Miguel. Chefe das Milícias Celestes. E venho lhe trazer uma importante notícia, Papa Leão XV. – sua voz era forte como um trovão.
- Uma notícia... para mim?! – dizia ele ainda espantado.
- Sim. É a chegada do Armagedon.
- A-Armagedon?! – gaguejou o Papa.
- Isso mesmo. Há algo grandioso prestes a acontecer. É como o Armagedon descrito na Bíblia Sagrada, no Apocalipse de João. Está escrito: "Vi sair da boca do Dragão, da boca da Fera e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; são os espíritos de demônios que realizam prodígios, e vão ter com os reis de toda a terra, a fim de reuni-los para a batalha do Grande Dia do Deus Dominador. Eles os reuniram num lugar chamado em hebraico Harmagedôn".
Um trovão ecoou pelos céus e a chuva caiu com mais força ainda.
- Mas quando acontecerá isso? – perguntou o Papa com o rosto pálido ante tal revelação.
- Já está acontecendo. Estamos em situação crítica e o tempo é curto. Precisamos impedir que isso aconteça.
- Como assim?! Não é algo que deve acontecer? O Juízo Final?
- Sim, o Armagedon deve acontecer, mas esta não é a hora.
- Não?!
- Não. – ao dizer isso, ele fecha os olhos, respira fundo, e continua – Ainda no Apocalipse, lemos que o Demônio, preso e acorrentado foi lançado no Abismo por mil anos, e lacrado por cima. Depois disso, deveria ser solto por um pouco de tempo. E depois de mil anos, seria solto novamente, e assim foi. Porém, nas últimas três vezes em que lhe daríamos liberdade, ele se recusou a sair do Abismo.
- Recusou?! Mas por que?!
- Na primeira vez, disse que estava incomodado pela forma que estava sendo preparada a chegada do Messias na Terra, e ficava enojado ao ouvir os gritos dos profetas e não queria ir lá, pois os gritos chegavam até ele e sabia que não adiantava tentar pará-los. A segunda vez foi pouco depois de ir ao deserto falar com Jesus, como está escrito nos Evangelhos. Ele queria ir de todo jeito pra tentá-lo, mas foi derrotado pelo filho de Deus, e escolhera ficar no Abismo e não o olharia novamente nos olhos. Mas alguns de seus Anjos Caídos desejavam sair, e saíram. Mas pouco depois voltaram, pois esta Legião foi a mesma que matou afogada a manada de porcos descrita na Bíblia. Lúcifer, mil anos depois, resolveu ficar no Abismo novamente, pois ainda não tinha vontade de sair. Intrigado com essas escolhas dele, perguntei o que planejava com aquilo. E ouvi como resposta:
- Miguel... Por três mil anos esperei por essa pergunta. Pensei que jamais a faria... Não quero sair. Ainda. Mas há algo que quero. Daqui mil anos, quando vier me importunar de novo com essa “liberdade”, quero ficar três tempos solto.
- Três tempos? – perguntei – Impossível.
- Ah, mas é a terceira vez que escolho não sair. – disse ele com voz tentadora - Da próxima eu saio e fico os três tempos pra compensar a falta. Estou querendo ficar longe daqui.
- Não, isso não será assim. Ficou aí por vontade própria. Perdeu as duas oportunidades que teve anteriormente e não ficará hoje aqui. Sairá, nem que seja necessário usar a força.
- E iniciarmos uma batalha agora? Não Miguel, não lutarei hoje. Não quero colocar em risco meus Anjos Caídos para daqui mil anos não tê-los ao meu lado na Terra. Você pensa o mesmo sob seus subordinados. Embora nós aqui sejamos numerosos e poderosos, não me deliciarei com seu sangue hoje. Hehehehehe...
- Cala-te, Serpente! Daqui mil anos voltaremos aqui para libertá-lo, e ficará por um pouco de tempo apenas. Nada mais do que isso.
- Está bem. Ficarei aqui. Mas saiba que quando sair, farei tanta bagunça, causarei tanta desordem, destruirei tanta coisa que, nem se eu ficasse solto por mil anos eu não faria tanta coisa. EU PROMETO! – disse ele com um olhar cheio de ódio e desejo de vingança pela derrota sofrida em um passado distante, mas ainda muito vivo na cabeça dele.
- E eu estarei lá para impedir que isso aconteça.
- Então lutaremos. – disse ele rapidamente em alta voz, e um sorriso maldoso tomou seu rosto - Prepare seu exército, e eu prepararei o meu. Até lá, vou brincando o quanto posso com os Homens. Hehehehe... – e voltou para as profundezas.

- E desde este dia, Papa Leão XV, não o libertamos mais. Porém... – e fez uma pausa.
- “Porém...” – repetiu o Papa.
- Desde a última vez que falei com Lúcifer até hoje, se passaram mil anos. Em pouco tempo ele deverá ser liberto. E como me prometeu, causará muita bagunça. Não podemos permitir. Lutaremos. Não há escolha. Mas como a situação é delicada, precisaremos de ajuda. Não apenas dos Arcanjos sob meu comando, mas também dos Homens.
- Dos Homens?! E como podemos ajudar? O que um homem pode fazer em uma batalha entre Céu e Inferno?! Não há quem possa lutar!
- Sim, há. E há muito tempo eles existem, mas sempre no silêncio. Até mesmo a Bíblia fala deles, mas com outros nomes.
- O que? De quem está falando?
- De homens valorosos chamados de Paladanjos.


Bastidores do Capítulo 01

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Capítulo 0 - Abertura

Olá! Sejam bem-vindos! * Fogos de Artifício*

Sim, finalmente vamos começar DE VERDADE! A história de que tanto falo finalmente será escrita! Aleluia! Faz pelo menos 7 ou 8 anos que venho martelando na minha cabeça essa história, anunciando pra um monte de gente que estou escrevendo, e até hoje nada.

Até hoje.

Pois finalmente, com a abertura deste blog, eu colocarei as histórias escritas por mim aqui neste endereço. Tenho várias idéias do que fazer na história, e com o passar do tempo colocarei tudo aqui e as velhas idéias tomarão forma, e finalmente irão se ligar umas as outras, deixando de ser apenas retalhos na minha mente. Não faço a mínima idéia de quanto tempo vai levar, mas vou escrever.

Qual o motivo que me leva a criar uma história e colocá-la na internet?
Não vejo um motivo muito claro para fazer, como também não vejo o motivo para NÃO fazer. Quero escrever uma história com a intenção de trabalhar minha criatividade e assim me ajudar no meu trabalho do dia-a-dia, que envolve e exige criatividade o tempo todo. Além de um outro motivo que falarei mais adiante.

Qual o significado do nome da história (e do blog)?Os ‘Paladanjos’ são uma criação minha, e durante a história eles serão apresentados e explicados.

Qual o tema da história?
Basicamente, a luta do bem contra do mal. E no caso da minha história, o Bem e o Mal supremos: Deus e o Encardido. Com certeza, o tema da história é batido, e personagens no mesmo estilo dos Paladanjos existem aos montes por aí. Esses dias mesmo eu vi um filme na TV com esse tema, e pensei: “ih, copiaram minha idéia!”, e mesmo interessado em assistir, o sono era mais importante e deixei de lado.

Qual a base da história?
Podemos dizer que é a luta narrada no último livro da Bíblia: o Apocalipse de São João. No capítulo 12, versículos 7 e 8 lemos:
“Aconteceu então uma batalha no céu: Miguel e seus Anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão batalhou junto com seus Anjos, mas foi derrotado, e no céu não houve mais lugar para eles.”
Sim, a história será baseada na Bíblia e em especial nas batalhas do Apocalipse. Essas lutas do Arcanjo São Miguel com seus Anjos sempre me chamaram atenção. Quem são estes Anjos? Como eles são? Como são os Anjos do Dragão? Como seria a Batalha entre eles? Vejo uma grande chance de escrever uma história interessante baseada nesta passagem e em outras.

Qual a razão de criar uma história assim?
Minha razão é simples: quero Evangelizar. As maneiras de fazer isso são infinitas. Não existe escrito em lugar nenhum que para se evangelizar existem N formas, e o que estiver fora disso é errado. “Ai de mim se eu não Evangelizar” – I Coríntios 9, 16. Sei que isso pode acabar me causando alguma dor de cabeça porque a história terá como personagens a Virgem Maria, o Arcanjo Miguel, os Anjos Rafael e Gabriel, outros personagens bíblicos, Santos e a própria Santíssima Trindade. Provavelmente serei criticado por que isso pode ser considerado blasfêmia. ‘Criar histórias assim é desrespeitoso, isso não se faz, Deus castiga, existem outras formas de se Evangelizar’, e outras frases eu posso acabar ouvindo. Mas isso não me impedirá de continuar a escrever. Exceto, claro, se isso de fato acabar me prejudicando dentro da Igreja se for considerado como heresia pelo bispo, se a história chegar até ele. Humm... O Bispo Dom Celso lendo Paladanjos...? Não tinha pensado nisso.

Quais as expectativas quanto a este blog?
Bom, não quero fazer isso tudo buscando fama, dinheiro e uma versão cinematográfica destes meus personagens inspirados na Bíblia. Quero apenas Evangelizar. Vou escrever bastante, dar vida pra história, pros personagens, e daqui um tempo começar uma divulgação maior via Orkut, pra que seja material de Evangelização.

Explique.
Como veremos na história, existem muitos personagens com ‘super poderes’ na Bíblia. Podemos pegar Sansão como exemplo. O cara era muito poderoso. Forte, um lutador, e estava sob a proteção Divina. Deus é chamado de Deus dos Exércitos no Antigo Testamento. Exércitos lutam. Se há lutas, significa que há muitas batalhas, guerras, e com elas, muitas histórias. Desde cada um dos soldados até os exércitos de cada nação tem suas histórias. Pessoais e comunitárias. E pretendo apresentar um pouco delas em Paladanjos. Com relação a Evangelização, trabalharei mostrando que o convívio com Deus é muito gratificante, falarei de muitas coisas que enriquecerão os leitores no desenvolvimento da espiritualidade, da oração e do contato com Deus e os Anjos.
Volta e meia os personagens irão dialogar e tirar suas dúvidas sobre alguma passagem bíblica, ou assuntos teológicos, éticos, e outros assuntos que possam edificar quem lê.
Histórias com personagens heróicos são muito atraentes aos jovens. A TV e os quadrinhos (sejam nacionais, americanos (comics) ou japoneses (mangas)) nos bombardeiam ano após ano com dezenas de personagens novos. Muita gente reclama que dizendo que ‘isso não leva a nada; essas coisas não existem, deixe de bobagem, vai ler um livro, vai estudar’, e tal. Mas e quando a história tem uma mensagem de apoio, uma mensagem bíblica, e que tem por intenção, além de divertir e distrair, o simples desejo de evangelizar? E aí? Comofaz?

Muito bem, vou parar por aqui. Neste blog.
Criei também um outro blog, junto com este, mas com o nome de Bastidores dos Paladanjos. Nele, contarei o que acontece por trás da história. Fichas dos personagens, contando detalhes sobre eles que não fazem muita diferença na história, mas que acaba tornando os personagens mais reais ainda (o chamado Background). Contarei também o que aconteceu e me inspirou para criar cada capítulo, personagem e local da história. E no final de cada capítulo deste blog aqui, haverá um link que levará aos Bastidores daquele capítulo.

Penso em colocar um capítulo a cada quinze dias. Talvez na segunda-feira, assim posso passar um final de semana escrevendo, e no outro avaliando, ou passando para avaliação (sim, Ayame, você vai me ajudar, né?). Claro que não deixarei de viver minha vida pessoal pra ficar escrevendo de maneira louca uma história que estou há oito anos escrevendo e reescrevendo.

Continuarei vivendo e contando minhas experiências lá no Tenshi Arena, que completou dois anos no dia 28 de Agosto agora, e a criação destes dois blogs é como parte das comemorações (hein?) de aniversário do blog.

Fico por aqui e espero contar com o apoio de vocês todos. Criticando, elogiando, dando idéias, apontando detalhes que poderiam ser alterados/corrigidos/melhorados e conto com a divulgação de vocês, pois não faço isso pra mim, mas pra vocês também, e pra Deus, é claro. Peço que comentem o que acharam de cada capítulo, e assim vamos todos crescer juntos.

Agradeço a atenção e paciência de ler este primeiro contato no blog. Agora a história vai nascer de verdade e o lançamento dos dois blogs é uma maneira de me fazer ter responsabilidade sobre as coisas que falo e vou deixando pra fazer depois e nunca faço.

Que Deus nos abençoe.

Um abraço pra todos vocês.



São Miguel Arcanjo, rogai por nós.