segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Capítulo Especial 01 – Natal

O Natal é o Nascimento de Jesus. Todos nós comemoramos esta data tão especial, e não há porque os Paladanjos não a comemorarem também!

Como tradição em vários lugares do mundo, muitas pessoas se unem para encenar o Nascimento de Jesus apresentando em praças públicas, teatros, escolas, e outros lugares. E um grupo de pessoas se reuniu para assistir uma destas peças, mas antes, passeava pelo lugar. Onde? Você decide, caro(a) leitor(a)! Afinal, o Natal é para todos!


- Aaahhhhh! Que liiiindoo!!! – Disse maravilhada uma garota com o rosto colado em uma vitrine de loja.
- Ai, o que foi, Rosa?
- Olha só, Denambuc! Que Presépio lindo! Olha só!
- Já vi, Rosa, já vi...
- Credo, que animação!
- Já vi bastante presépio pra um dia só com você!
- Há-há, engraçadinho. Não vou deixar você estragar essa noite, tá? Ei! Olha só aquela outra loja! – E correu pra olhar outro presépio.
- Crianças... – Disse Denambuc pra si mesmo.
- Deixa ela, Denam. – Disse Isauro. – É bom a gente ficar contente e esquecer as batalhas de vez em quando.
- É verdade, Isauro. Afinal é Natal!
- É isso mesmo!
- Que lindo, gente! Vem ver isso! – Chamou Rosa.
- Ai, outro presépio.
- Hehehe. Vamos Denambuc.
- Ah, Lucius, até você?
- Como assim até eu? Só você que está com essa cara chateada.
- Verdade. Acho que é melhor você parar de birra ou então vai ver o que é...
- Ta bom, ta bom, Ars! Já parei, já parei! Vamos lá! Cadê, Rosa? Cadê o que é liiindo?
- O que deu em você? Agora ta curioso, é? Tudo bem, olha aqui!

Os outros quatro observavam de longe os dois olhando os presépios enquanto conversavam:
- Então cada um já sabe o que fazer, não é?
- Sei sim, Lucius. – disse Tomoe – mas tenho uma pergunta.
- Sim?
- Será que a gente não está exagerando?
- Acho que não, Tomoe. – respondeu Isauro – Acredito que o que pudermos fazer para que o Natal seja mais colorido pra todos, nós devemos fazer. Com poderes e habilidades especiais ou não.
- É verdade, Tomoe. Não se preocupe, porque nada vai sair errado.
- Que bom, Lucius. – disse ela sorrindo. – Sempre fico muito apreensiva nesses momentos.
- Então vamos. Ei! Rosa! Denambuc! Vamos, está na hora!
- Já estamos indo! Olha, Denambuc! Que lindo aquele ali!
- Ai...

Quando começou o teatro na praça da cidade, os seis ficaram quase no fim do público para que pudessem ver e ouvir todas as reações das pessoas com o espetáculo. A apresentação começou falando de Maria e José, do noivado dos dois, e em seguida para o momento em que Maria estava em casa se preparando para dormir. Neste momento a Equipe Alfa começou a trabalhar: Ars usando seu poder das Trevas fez com que tudo ficasse escuro ao redor do palco e do público, exceto ao redor da atriz que interpretava Maria. Quando escureceu tudo, a equipe do teatro ficou assustada, mas Lucius falou aos corações deles:
- Não temam. Hoje será dada uma ajuda no trabalho de vocês para que tudo fique mais belo. Não temam e ajam naturalmente. Deus está presente e nos enviou para embelezar a peça. E não tomaremos de vocês os louvores do vosso trabalho. Boa sorte.
Então, mais calmamente, os atores continuaram a peça, e o público não percebeu a hesitação. Quando o Anjo Gabriel entrou em cena, as asas de tecido e plumas foram substituídas por asas de luz criadas por Lucius. E todos achavam que um Anjo de verdade estava ali quando a luz vinda dele brilhava fortemente, e diminuiu quando começou sua fala.
- Ave, cheia de graça...
Quando Maria disse seu ‘sim’, e começou a tocar uma música para festejar o momento, Rosa fez com que chovesse no palco algumas pétalas de flores e exalassem seu perfume, maravilhando o público todo.

No momento em que José dormia e o Anjo apareceu em sonhos, Tomoe fez com que água flutuasse ao redor deles para dar a impressão de sonho. E Lucius fez as gotículas de água brilharem e Ars fez tudo ficar escuro novamente e dar um destaque à luz.

No momento em que o menino Jesus nasceu, fez-se grande silêncio, e quando o menino foi erguido, como presente de Lucius, a criança brilhava, dando um aspecto divino ao bebê, e muitas pessoas choraram neste momento, pois tudo era muito lindo. Algumas crianças vestidas de Anjo surgiram cantando um canto de Natal e suas asas também foram feitas de luz.

Quando os três Reis Magos surgiram, uma estrela de fogo criada por Denambuc iluminava tudo acima das cabeças de todos. E quando as caixas dos presentes foram entregues, raios de luz emanavam delas.

No momento da apresentação do menino no Templo, quando o ator interpretando Simeão o tomou nos braços, o menino brilhava novamente, e sorria feliz. Então o menino estendeu a mão direita como se abençoasse, e um raio de luz saiu da mão dele e atingia o público, e os Paladanjos achavam que era Lucius quem estava fazendo isso, mas ele deu um passo à frente, e disse:
- Meu Senhor...!
Os outros olharam para ele de olhos arregalados, e olharam para o menino novamente, e ouviram dentro de seus corações uma voz de criança dizer:
- Meus amados. Que bom que estão aqui.
E choraram de alegria.

Em seguida a atriz interpretando Ana também surgiu e encerrou o teatro dizendo em prantos enquanto erguia o menino:
- Louvado seja Deus que nos enviou seu Filho único para nos salvar! Que a luz de Deus brilhe nos corações de todos nós como este menino brilha agora perante todos! Deus seja louvado pela história que acabamos de assistir e pelos milagres que vimos aqui também! Envolvidos pelos Mistérios do Natal, nunca deixemos de nos alegrar com o Amor de Deus por nós! E que possamos sempre dizer a todos que nos encontram palavras de paz e amor! Um feliz Natal para todos e um Ano Novo repleto de vitórias, alegrias e crescimentos! Que Deus abençoe a todos!

Todo o público em lágrimas de alegria aplaudia grandiosamente o espetáculo. Então fogos de artifício explodiam no céu noturno e com o poder de Rosa, pétalas caíam do céu. E Lucius escreveu ‘Deus ama a todos vocês’ no céu atrás dos brilhos dos fogos.

Pouco depois, quando acabou a peça, os seis estavam na Igreja rezando, lembrando maravilhados dos rostos das pessoas no teatro e no público, e do Menino Jesus que lhes falara ao coração.
- Muitos dizem que o Natal perdeu seu brilho e seu encanto, - disse Lucius – mas sempre se renovará enquanto as pessoas lembrarem do aniversariante.
- Exatamente. - completou Ars. – Por mais que tenhamos cometido pecados durante o ano, Deus nos lembra que seu Filho foi enviado por amor a nós para nos salvar.
- E não adianta desejarmos que apenas nós tenhamos um Natal alegre: – disse Tomoe – devemos passar adiante esta alegria a todos que encontrarmos no caminho da vida.
- Assim, - disse Isauro – o Natal será cada vez mais Feliz. E se tivermos o espírito Natalino durante todo o ano, aí sim o ano será muito feliz!
- Que nunca deixemos esta chama se apagar nos nossos lares e nos nossos corações. – disse Denambuc – Pois Deus nunca se esquece de nós.
- Este é o primeiro Natal que passamos juntos. – disse Rosa - Desejo a todos um Feliz Natal! Que Deus nos abençoe sempre!
- Amém! – disseram os outros, e se abraçaram enquanto o sino da Igreja soava as badaladas da meia-noite, iniciando o Natal.

Fim!

E eu, como escritor de Paladanjos, desejo que Deus abençoe muito a todos vocês neste Natal, queridos leitores e leitoras, e a cada dia neste ano que vem, dando força, coragem e sabedoria para que lutem e alcancem os seus sonhos. Agradeço a todos pelo apoio nesta história e pelos comentários que recebo por este conto, e pelas pessoas que lêem, mas não comentam. Obrigado.
Um abraço fraterno de

Marcelo José dos Anjos.
Bastidores do Capítulo Especial 01

Um comentário:

Estela Maris disse...

Que lindo Marcelo, passou bem o que o espito de natal representa e que muitas vezes é esquecido!
Sabe o que faço todo ano dia 25 a meia noite?Digo bem alto, PARABENSSSSSS!^^

Bom Natal pra vc, e que toda essa luz te ilumine!^^